Tempo de LoucuRa

Todos nós temos um tempo próprio que não tem nada a ver com o outro relógio, assim como há um outro, algo diferente: o de semear e de ceifar. Se não fosse assim não me aperceberia do muito que vivenciei durante o pouco mais de um ano no serviço de Psiquiatria, sobretudo se o comparar aos tantos passados em outros lugares.
Sim, foi um tempo em que tudo foi vivido profundamente tanto na dor e sofrimento quanto na satisfação.
Foi um tempo de situações dolorosas nem sempre fáceis de encarar, um tempo de buscas incessantes de soluções ora nebulosas, ora aparentemente inexistentes, um tempo de fervor apaixonado de se encontrar propostas ou alternativas sempre renovadas, um tempo de trilhar a senda da humanização.
Deveras um tempo de dificuldades e um tempo de esperança.
Hoje, o lançamento desta nossa A Ponte, há muito sonhada, idealizada, traz-me, sem propriamente ver o fruto desta concepção, uma alegria indescritível, pelo que dela anseio e pelo espaço aberto que a todos nos proporciona.
Desejando que continue nos alegrando por muito tempo, ouso acrescentar que é isso mesmo: um tempo nosso, um tempo de semear e um tempo de colher, Tempo sempre sentido com emoção, Assim tem sido o meu Tempo de Loucura.

- Dr. Daniel Silves Ferreira-

Psiquiatra

" Faze-te ao mar alto..."

O fenómeno migratório domina o mundo dos nossos dias. com seus problemas e críticas que todos conhecemos.

Um pouco por toda a parte procuram-se soluções para esse fluxo que invade a Europa e América, mas, também vai tendo seus efeitos em África.
Cabo Verde sente, neste tempo, a pressão causada pelo fenómeno de pessoas que se fazem ao mar em pirogas, canoas e barcos obsoletos, sem as mínimas condições de segurança ou de chegar a algum porto seguro!
A imensidão do Oceano Atlântico se transformou em caminho de viagem sem retorno e morte de muitos anónimos.
Parece um paradoxo a ordem de Jesus aos seus discípulos: “faze-te ao mar alto…”, tendo em conta os perigos, as incertezas humanas e a nossa maneira de fazer as coisas.
A grande diferença é, “porque mandas” e sob Tuas ordens avançaremos!
Creio meus amados irmãos, ser chegada a hora de sem medo sairmos para o mar alto, e deixar-mos a pesca em aquários das salas de visita!
Nossos bairros reclamam intervenções evangelísticas e nosso povo vai perecendo sem conhecer Deus, porque não há quem pregue – testemunhe!
“Mestre, toda a noite trabalhámos e nada apanhámos, mas, porque ordenas lançaremos as redes”. Bendita obediência que sempre resulta!
“ E fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede”.
Possamos ouvir o Segue-Me e seremos a partir de hoje, pescadores de homens.
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos. Amem!

- Pastor Adérito Silves Ferreira-

Semana Santa na Praia e Batismos sabádo 22/3, na Gamboa

E agora a "Escadinha do Liceu da Praia", ponto de encontro e desencontros!!!

Os três "rapazinhos", Luizinho, Dany e Dery há 45 anos atrás (em Abril 1963).

Prometemos introduzir no Blog Pessoas, lugares e sonhos da nossa Praia - Santa Maria. Começaremos com esta Senhora

Ela é D. Nina, mãe dos Ferreira, + Gonçalves, Leitão, Lima, Évora, Soriano, Barros e Brandão. Há 50 anos atras!

Páscoa da minha Infância

Naqueles dias que antecediam a Páscoa da minha Infância, repetia vezes sem conta, o nome: ACHADINHA PIRES.

Para quem conhece bem a cidade da Praia, é só descer do Liceu Domingos Ramos, via Lavadouro, em direcção ao Paiol –Velho; cruzar a ponte e tomar a esquerda; para poucos passos, mais adiante, cruzar à direita e então é sempre a subir, subir…

Na véspera da Páscoa, de cada ano, era quase sempre noite em branco, para não se perder, O Culto de Alvorada!

Vinham pessoas de várias zonas da cidade. Mas, as de, Lém-Ferreira, Achadinha, Lém Cachorro, Vila Nova, Fazenda, Paiol e Riba Praia, constituíam sempre a maioria.

Tínhamos as nossas “figuras” de referência e, com saudades, esperávamos revê-las.

Os cânticos alusivos à Ressurreição, a mensagem bíblica: “…e no primeiro dia da semana”…, enchiam nossos corações de meninos da Escola Dominical. Quase sempre, na hora da despedida, tínhamos, “ o drops” da Páscoa!

Interessante é que, desse tempo até hoje, se passaram mais de 30 trinta anos! Cresci e fiz-me homem. Jesus salvou-me e deu-me uma chamada! Há doze anos pastoreamos na Praia e continuamos fiéis aos nossos cultos de Alvorada, cada madrugada de Páscoa!

A Páscoa daqueles dias era minha esperança de voltar a Achadinha Pires, estar com outras crianças e tentar perceber a interpretação dos acontecimentos, feita pelos adultos.

Felizmente, a Páscoa continua sendo, ainda a minha maior Esperança! Porque, sem ela seríamos “os mais miseráveis de todos os homens”.

Possa, o Ressurrecto, nos abençoar! E cantemos juntos: “Stá Vivo, Vivo, Cristo O Redentor! No meu falar e no andar, Eu sinto o Seu amor! Stá vivo, vivo, Dando salvação. Eu sei que Cristo vive sim; eu sei, pois, vive em mim!

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” Amem .

- Pastor Adérito Silves Ferreira -

Miami

Las Palmas - Gran Canaria

Coimbra - Portugal

Shalom e Koinonia
Sem dominar a "benção", desejei-a como veículo de comunicação com meus familiares, irmãos e amigos.
Alvarito deu-me ajuda preciosa que por "inépcia", no "méttier"perdi!
António (Galileu) e Carla Tavares retomaram o apoio, que deu neste simples Blog, da família Lima Ferreira.
Pretendemos, Ester, Edlyze, Eliane e eu "mandar mantenhas" da Praia, proporcionar uma simples meditação/estudo bíblico e dar quadros de lembrança da Capital (das pessoas, infraestruturas, sonhos.....).
Neste principio em jeito de "teste", para além da fotografia da Família, Templo da igreja da Praia (obviamente), homenageamos os "assessores" com fotos de Miami, Escoex e Coimbra.
Possa o Senhor nos abençoar nesta "Koinonia" que humildemente ora iniciamos.

Vosso,

Pastor Adérito