segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A HORA DE DEUS


Certa vez perguntou Napoleão a um oficial às ordens: “Que horas são?”
O homem respondeu-lhe: “Às que Vossa Majestade ordenar”.
Mais tarde, Napoleão e todos os que o bajulavam aprenderam que as conquistas e vitórias do homem de mais êxito são relativas. Há terrenos sagrados onde pára a nossa influência. Não podemos alterar as horas do relógio da eternidade. Elas pertencem a Deus – e só a Ele.
O regresso de Cristo à terra é uma realidade inevitável do relógio de Deus.
Para muitos será um acontecimento festivo, esperado com impaciência. Eles anseiam ver a Cristo.
Para alguns, a passagem pela Terra tem sido mais fácil e agradável. Gozaram o benefício do nascimento em certas famílias e latitudes; desfrutam de boa saúde; têm amigos; possuem conforto. Como dizemos, “a vida lhes corre bem”.
Mas há um outro grupo para quem o sol não brilha tanto. Fechados em prisões, confinados a leitos ou asilos, esquecidos e sub-alimentados, criticados, perseguidos – sonham com um dia e um mundo melhores. Se estas pessoas são crentes, terão murmurado tantas vezes a oração do Apocalipse: “Ora vem, Senhor Jesus”. Para os que negam a Sua vinda, ela será também realidade. A Escritura diz que o regresso de Jesus produzirá a maior confusão de toda história, uma hora de surpresa e remorso. Aterrorizados, homens quererão fugir da realidade pelas portas da morte; mas esta que tem sido tão voraz, fugirá de todos.
Para os que crêem nessa vinda, ela será gloriosa, o fim da tribulação da criatura humana.
Falamos por vezes do fato como se estivesse tão recuados no tempo que em nada nos interessasse, pois só dirá respeito a gerações futuras. Pois, aqui está a surpresa. A hora de Deus é secreta e pode estar mais perto do que pensamos.
As Escrituras falam de sinais dos tempos: guerras, pestes, fomes, apostasia, conflitos nos ares, terremotos.
O falso alarme de alguns tem trazido um certo descrédito ao aviso. Mas excentricidades dos marcadores de datas não devem impedir a nossa vigilância aturada. Cristo vem.

- Dr. Jorge de Barros –