Um dos meus colegas, um jovem e por sinal bom pregador do meu ponto de vista, contou há dias a interessante ilustração, mais para fábula, acerca do burrinho que Jesus usou para entrar em Jerusalém no Domingo de Ramos. O burrinho ficou impressionado com a recepção calorosa da população naquele Dia, que não resistiu a comentar: “dentro de dias virei de novo à cidade! Afinal gostara do gesto. Arquitectado, construído!
Entrou cidade dentro e nada aconteceu a não ser povo estranhando animal de carga naquele lugar... percebera que os gritos, palmeiras, animação da cidade, eram para outra Pessoa!
O Dúdú, nosso Emanuel Sá Nogueira me acompanhou há dias numa agradável viagem a Tarrafal de Santiago, apesar da missão que nos levava a Vila no extremo Norte da Ilha gigante.
Pela estrada conversamos sobre muita coisa, enquanto Ildo Lobo nos deliciava com o CD Incondicional, de nível superior.
De repente uma daquelas imagens típicas do interior captou nossa atenção e parámos! Um rapazinho dos seus 8 anos, um burrinho e umas quantas vasilhas cheias de água. Animado o rapazinho respondeu-nos a duas questões simples, permitiu uma foto, dei-lhe a bênção e jubiloso seguiu sua estrada no sopé da Serra Malagueta.
Meu co-piloto no seu jeito característico, discursou alguns bons minutos enaltecendo as qualidades do rapazinho, pelo menos espelhadas na acção observada.
Tomei palavra já perto do Hospital Regional de Santiago Norte para lembrar uma outra viagem e um outro comentário, a propósito da mesma fotografia.
Não pode ser, exclamara o amigo dessa viagem:”direitos da criança beliscados”, “trabalho infantil”! Continuou dizendo que era tempo de estudar, brincar, enfim fazer coisas da idade….
Esperou uma resposta minha que acto contínuo saiu: Não! Apoio à economia doméstica e disciplina infantil!!! Um ataque de riso se apoderou dele ao longo do resto da viagem, enquanto eu mais sério ia explicando que tivera na infância, entre outros cargos o de aprendiz de ajudante de sapateiro!
Na verdade o que me moveu nesta escrita não é defesa dos direitos das crianças, humanos ou dos animais. É simplesmente enfatizar o trabalho prestado por esses burrinhos nas nossas ilhas no apoio às famílias cabo-verdianas. Em dias de crise sobretudo, o saldo é bem positivo!
Se um dia alguém entender “homenagear” alguns animais da nossa terra, quais sejam o cão amigo, o gato caçador, o boi dos trapiches, creio que o BURRO por direito deverá estar na dianteira dessa lista. Em relação ao prémio não é o que mais interessa!
Já agora, porque será que o MESTRE deu indicações precisas acerca do animal que ELE próprio utilizaria para Sua entrada Triunfal em Jerusalém? (Mar.11:1-11)
- Pr. Adérito Andrade Silves Ferreira -
Entrou cidade dentro e nada aconteceu a não ser povo estranhando animal de carga naquele lugar... percebera que os gritos, palmeiras, animação da cidade, eram para outra Pessoa!
O Dúdú, nosso Emanuel Sá Nogueira me acompanhou há dias numa agradável viagem a Tarrafal de Santiago, apesar da missão que nos levava a Vila no extremo Norte da Ilha gigante.
Pela estrada conversamos sobre muita coisa, enquanto Ildo Lobo nos deliciava com o CD Incondicional, de nível superior.
De repente uma daquelas imagens típicas do interior captou nossa atenção e parámos! Um rapazinho dos seus 8 anos, um burrinho e umas quantas vasilhas cheias de água. Animado o rapazinho respondeu-nos a duas questões simples, permitiu uma foto, dei-lhe a bênção e jubiloso seguiu sua estrada no sopé da Serra Malagueta.
Meu co-piloto no seu jeito característico, discursou alguns bons minutos enaltecendo as qualidades do rapazinho, pelo menos espelhadas na acção observada.
Tomei palavra já perto do Hospital Regional de Santiago Norte para lembrar uma outra viagem e um outro comentário, a propósito da mesma fotografia.
Não pode ser, exclamara o amigo dessa viagem:”direitos da criança beliscados”, “trabalho infantil”! Continuou dizendo que era tempo de estudar, brincar, enfim fazer coisas da idade….
Esperou uma resposta minha que acto contínuo saiu: Não! Apoio à economia doméstica e disciplina infantil!!! Um ataque de riso se apoderou dele ao longo do resto da viagem, enquanto eu mais sério ia explicando que tivera na infância, entre outros cargos o de aprendiz de ajudante de sapateiro!
Na verdade o que me moveu nesta escrita não é defesa dos direitos das crianças, humanos ou dos animais. É simplesmente enfatizar o trabalho prestado por esses burrinhos nas nossas ilhas no apoio às famílias cabo-verdianas. Em dias de crise sobretudo, o saldo é bem positivo!
Se um dia alguém entender “homenagear” alguns animais da nossa terra, quais sejam o cão amigo, o gato caçador, o boi dos trapiches, creio que o BURRO por direito deverá estar na dianteira dessa lista. Em relação ao prémio não é o que mais interessa!
Já agora, porque será que o MESTRE deu indicações precisas acerca do animal que ELE próprio utilizaria para Sua entrada Triunfal em Jerusalém? (Mar.11:1-11)
- Pr. Adérito Andrade Silves Ferreira -