A sociedade está numa mudança acelerada, contínua, envolvendo todos os segmentos, com rapidez impressionante. A globalização domina dos grandes centros aos rincões, nivelando a comunicação e mudando conceitos antes arraigados, por décadas e, por que não dizer séculos. Raras são as partes do mundo onde há tranquilidade. Alguém que sai de férias hoje, já não tem mais a tranquilidade de antes. Seja na praia ou no campo, leva lap-tops, conecta-se a internet, celular, ipad, ipod, redes de relacionamentos, twitter, como se diz, ligado as vinte e quatro horas do dia.
Charles Chaplin, com o seu filme “
Tempos Modernos”, deu uma pincelada no que seria o final do séc. XX, porém, nem imaginou como a primeira década do século XXI, seria de uma mudança diária.
Nossa cidade está mudando, crescendo; o aumento de carros pelas ruas, novos prédios, novos condomínios, shoppings, lojas modernizadas e, como parte de uma região metropolitana, sofremos os efeitos dos benefícios e das mazelas inerentes ao convívio regional.
Como igreja, estamos inseridos em levar a única mensagem que não muda. A Biblia diz: Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre – Hebreus 13:8. Ainda no evangelho segundo João 14:6 : Respondeu-lhes Jesus: Eu Sou o Caminho e a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Essa mensagem é eterna, de geração em geração, ela é imutável. Porém, devemos sempre nos aprimorar, contextualizá-la, para podermos atingir com a mesma eficácia a cada geração.
Este tempo moderno nos remete ao hedonismo, viver para e pelo prazer, e ao egocentrismo, uma vida voltada para si mesmo. É totalmente contrário ao espírito cristão.
O mandamento áureo deste é: “
amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a sí mesmo”.
Portanto, precisamos nos renovar, para e levar a velha mensagem da cruz, sempre eficaz, e a solução para os anseios humanos, para esta sociedade conturbada. Neste contexto, vejo a nossa
Igreja do Nazareno com esta visão. Desde os seus primórdios uma igreja equilibrada:
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Apostólica, no sentido de preservar a doutrina bíblica.
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Pentecostal, no sentido de que o Espírito Santo é sempre bem-vindo em nosso meio.
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Tradicional, no sentido de reconhecer a herança dos reformadores que viram na fé, e não nas indulgências, o modo de buscar o perdão.
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Carismática, no sentido, que os dons devem ser exercidos para o aperfeiçoamento dos santos.
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Dogmática, no sentido da preparação dos seus membros e obreiros, leigos, ou ministros, para conhecerem e darem razão da sua fé.
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Litúrgica, no sentido que toda reunião é para a glorificação e adoração do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e não para o homem.
Quando me lembro da maneira como os primeiros missionários chegaram aqui, a forma como construíram os templos, acampamentos, hinologia, seminários, noto que eram avançados para o seu tempo. Numa palavra futuristas.
Tempos Modernos, a mesma mensagem – “
Cristo em vós, a esperança da glória! (Colossensses 1:27)
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Pr. Anips Spina – (Valinhos – S. Paulo – Brasil)