As pesquisas mais recentes têm mostrado que a maioria das pessoas assistem à igreja, escutam o Evangelho e se convertem por uma razão – alguém demonstrou tanto amor por elas que julgaram ser irresistível. Alguém mostrou profundo e real interesse por suas necessidades e sofrimento; e isto as convenceu de que o Cristianismo era verdadeiro e atraente.
Poucas pessoas vão à igreja atraídas por grandes pregações. O que para os é uma mensagem de valor e de talento, para os não cristãos é simplesmente uma palestra de assuntos que eles acham sem interesse ou importância. Quando se acostumam a boas pregações, podem então valorizá-las e acolhê-las, mas uma mensagem é raramente o motivo inicial que atrai visitas à igreja.
Todos nós experimentamos sofrimento e tristeza. Cada coração humano tem momentos de trevas e silêncio. Pobreza, doença, morte, divórcio, traição, isolamento – são algumas das experiências comuns que sobrecarregam a vida das pessoas com dor, pesar, ansiedade e tristeza. Se nós as apoiarmos nestas experiências esmagadoras, o amor que lhes devotarmos facilitará a entrada de Deus na sua vida.
Isto não quer dizer que compartilhamos as suas cargas apenas com propósito de edificar as nossas igrejas. O amor não maneja as pessoas desta forma. O crescimento da congregação será o subproduto duma vida de igreja verdadeira que se traduza em amar e servir o próximo por sua causa, não pela nossa. As tribulações dessas pessoas não devem ser meios para o alcance de um fim, mas oportunidades com genuína compaixão a indivíduos, pelo que eles próprios valem.
Tudo isto relembra o que Jesus ensinou por preceito e exemplo, que salvássemos a nossa vida perdendo-a. Cuidar de outros, não como “prospectos” mas como pessoas, é viver para eles no espírito de Cristo. Quando os convidamos, dentro deste contexto, a descobrir a Fonte da nossa paz, amor e alegria, eles estarão mais aptos a aceitar.
Dar-nos a outros é o segredo do crescimento da igreja.
- W. E. McCumber –