Essa tarefa é executada não em função a planos e desafios da igreja, mas por necessidade individual: o desejo de transmitir, repartir, comunicar algo que está dentro de cada um de nós e que mudou totalmente o conceito que tínhamos das coisas e da vida. Essa mudança que se operou em nós, a partir da hora em que entrámos na família de Deus, imprime ao coração uma vontade de ver todos os homens trilhando os caminhos do Senhor.
Qualquer pessoa que se dedique a um programa de evangelismo pessoal, tendo em vista apenas satisfazer as exigências dum plano ou propósito da igreja local, estará simplesmente sonegando a si bênçãos inefáveis que advêm de compartilharmos a experiência cristã.
O evangelismo pessoal não só é tarefa do crente como, também, uma estratégia de Deus para alcançar as pessoas para o Seu reino celestial. Por esta razão, precisamos praticar o evangelho pessoal de forma objectiva, metódica e persistente.
O momento internacional aconselha a que façamos com mais rapidez as coisas as coisas concernentes a Deus, porque os dias são maus. A cada instante que passa milhares de almas caminham para eternidade sem Cristo, sem esperança ou salvação; e não há dúvida alguma que perante Deus prestaremos contas da nossa inércia, pois ela contribui, em parte, para perdição dessas almas.
Temos constatado uma ignorância muito grande acerca da essência do evangelismo pessoal. Alguns se contentam em dar os endereços da igreja ou deixar um folheto sobre a doutrina da sua denominação; outros, ainda, saem dispostos a catar adversários para polemizar miudezas teológicas. Alguns desses aspectos chegam a ser necessários; porém, revelam-se insuficientes e não prioritários. O evangelismo pessoal, no nosso entender, significa GANHAR ALMAS. Precisamos evitar de cair no erro da prática do evangelismo informativo ou proselitista. As pessoas precisam ser ganhas para Cristo. Esta é a tarefa que constitui o EVANGELISMO PESSOAL. Naturalmente, gostaríamos de ganhar muitas outras para Cristo. Mas aliciar e informar são dois verbos de conteúdo questionável. O evangelismo estatístico ou denominacional não é consistente e, por certo, não agrada a Deus.
Oremos que o Senhor da Seara nos dê visão de almas perdidas, energia e inteligência para ganhá-las. Amém.
-Rev. Fernando de Sá Nogueira -
