Eram dias de muita agitação política. Um dos nossos jovens foi preso sob a acusação de pertencer a grupo dissidente.
Horas depois, pedia que lhe levássemos a Bíblia. O livro estava todo sublinhado a várias cores.
Suspeitando que se tratasse de algum código secreto, as autoridades recusaram permitir a entrada das Escrituras na prisão.
A igreja mandou ao jovem uma Bíblia completamente nova. Onze meses mais tarde, o rapaz foi absolvido de qualquer crime, e solto. Comentando o episódio do livro rejeitado e do novo exemplar sem quaisquer marcações, o ex-preso deu-nos que pensar. Disse ele que fora até bom iniciar a leitura de uma Bíblia sem sinais a marcar versículos familiares. Subitamente ele começara a notar novas passagens. Saturou a sua alma com mensagens frescas e ganhou força para os dias negros da prisão.
Conheço um homem que sempre esperou de seus filhos um novo texto das Escrituras em cada culto familiar. A exigência parecia então dura, mas os filhos confessam hoje que lhes deu acesso a um esconderijo de preciosidades.
Há novos mundos a descobrir entre as capas da nossa velha Bíblia. Passagens que pareciam despidas de valor, ganham luz e colorido sob perspectivas novas. O meu pastor surpeende-me com descobertas especiais em textos que já li tantas vezes ou até decorei. Até da aridez das genealogias costumam brilhar gemas de raro esplendor.
Livro singular, a Bíblia Sagrada. Mais antigo que nações multisseculares é, entretanto, mais fresco que o jornal da manhã.
Os artigos deste número de o ARAUTO DA SANTIDADE ligam-se quase todos à Bíblia. Ao exaltarmos a Palavra, engrandecemos o seu Autor. Mesmo nas Lamentações, Jeremias teve de confessar que as misericórdias do Senhor são novas a cada manhã (3:22.23).
Assim, também, é a Palavra do Senhor.
Enquanto, ó Senhor, Teu Livro eu ler,
Meus olhos vêm abrir, Te quero ver.
Da mera letra além, a Ti Senhor,
Eu busco a Ti, Jesus, meu Redentor. (G.D., 385)
Horas depois, pedia que lhe levássemos a Bíblia. O livro estava todo sublinhado a várias cores.
Suspeitando que se tratasse de algum código secreto, as autoridades recusaram permitir a entrada das Escrituras na prisão.
A igreja mandou ao jovem uma Bíblia completamente nova. Onze meses mais tarde, o rapaz foi absolvido de qualquer crime, e solto. Comentando o episódio do livro rejeitado e do novo exemplar sem quaisquer marcações, o ex-preso deu-nos que pensar. Disse ele que fora até bom iniciar a leitura de uma Bíblia sem sinais a marcar versículos familiares. Subitamente ele começara a notar novas passagens. Saturou a sua alma com mensagens frescas e ganhou força para os dias negros da prisão.
Conheço um homem que sempre esperou de seus filhos um novo texto das Escrituras em cada culto familiar. A exigência parecia então dura, mas os filhos confessam hoje que lhes deu acesso a um esconderijo de preciosidades.
Há novos mundos a descobrir entre as capas da nossa velha Bíblia. Passagens que pareciam despidas de valor, ganham luz e colorido sob perspectivas novas. O meu pastor surpeende-me com descobertas especiais em textos que já li tantas vezes ou até decorei. Até da aridez das genealogias costumam brilhar gemas de raro esplendor.
Livro singular, a Bíblia Sagrada. Mais antigo que nações multisseculares é, entretanto, mais fresco que o jornal da manhã.
Os artigos deste número de o ARAUTO DA SANTIDADE ligam-se quase todos à Bíblia. Ao exaltarmos a Palavra, engrandecemos o seu Autor. Mesmo nas Lamentações, Jeremias teve de confessar que as misericórdias do Senhor são novas a cada manhã (3:22.23).
Assim, também, é a Palavra do Senhor.
Enquanto, ó Senhor, Teu Livro eu ler,
Meus olhos vêm abrir, Te quero ver.
Da mera letra além, a Ti Senhor,
Eu busco a Ti, Jesus, meu Redentor. (G.D., 385)
Jorge de Barros